O estudo sobre crenças de ensinar-aprender Inglês como Língua Estrangeira (doravante LE) é importante, e segundo Barcelos (2004, p. 124), bastante novo no Brasil, pois o início dos estudos sobre crenças ?se deu em meados dos anos 80, no exterior, e em meados dos anos 90, no Brasil", tendo já se constituído, ainda que de forma incipiente, uma tradição nesse domínio da pesquisa sobre a aquisição de uma LE na sala de aula no Brasil. De fato, crenças sobre o ensinar-aprender uma LE podem ser fatores poderosos no processo de aquisição de uma LE, tanto como facilitadores do processo de aquisição, quanto como entraves e obstáculos a essa aquisição. Como as crenças circulam tanto entre os professores de LE em formação quanto entre os que estão em serviço , faz-se necessário o estudo das crenças de uns e outros, a fim de conhecer e contrapor essas crenças. Tentar flagrar concordâncias e discrepâncias entre o dizer e fazer desses professores também é de nosso interesse, no entanto, por uma questão de tempo, em um primeiro momento, temos como objetivo, ao fazer o mapeamento das crenças dos professores em formação e em serviço da escola pública da área urbana de Santarém, constituir um banco de dados para fins de estudos posteriores na área de crenças de ensinar-aprender Inglês como LE.
Maria da Conceição Queiroz Vale
Maria Luiza Pimentel